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Coaching ajuda a alcançar metas, mas é preciso ter cuidado com falsos gurus

O coaching é uma ferramenta potente para o desenvolvimento da carreira, desde que conduzido por um profissional com formação sólida.”É um dos instrumentos mais fundamentais que temos no apoio ao indivíduo”, diz Sigmar Malvezzi, professor do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo e da Fundação Dom Cabral.

A profissão de coach, porém, ainda não é regulamentada, o que exige maior cautela na contração desse serviço. “O setor cresceu muito nos últimos anos. Nosso maior desafio é mostrar a diferença entre o que é e o que não é sério”, diz Villela da Matta, fundador da Sociedade Brasileira de Coaching.

O processo dura, em média, 10 a 12 sessões. Nos encontros, especialista e cliente trabalham em parceria para traçar um plano estratégico de carreira.

Um coach mal preparado pode arruinar a vida profissional de alguém, segundo Da Matta. “É um trabalho que tem efeitos colaterais, porque mexe com decisões humanas, como pedir uma promoção ou abrir um negócio”, diz.

“Meu papel é ajudar a pessoa a entender quem ela é, quais são suas forças e falhas, qual o lugar em que está hoje e quais etapas precisa superar para chegar onde quer”, explica o coach Adi Leite.

MUDANÇA NA PRÁTICA

Em 2013, o administrador de empresas Rafael Serrano, 32, buscou o coaching para desenvolver as suas habilidades como líder, logo após ser promovido ao cargo de coordenador em uma rede de shoppings. O processo, que durou 16 sessões e 18 meses, foi pago pela empresa.

“Tinha só uma pessoa respondendo a mim e já sentia muita pressão por isso. Foi um período de muita reflexão, mas também de colocar as mudanças em prática”, conta Serrano.

Segundo ele, ter empatia com o profissional de coaching é essencial para o trabalho dar resultado. “Ela era muito franca e tinha uma grande bagagem técnica.”

Hoje, Serrano é gerente de operações e varejo na companhia e dirige uma equipe de sete funcionários. “Crescer na empresa foi secundário. O mais importante foi o meu aprendizado”, diz.

O bom coach é aquele que faz perguntas que levam o cliente a tomar as suas próprias decisões, não o que dá respostas prontas, de acordo com Jorge Oliveira, membro do conselho da International Coaching Federation (ICF) na América Latina.

“Quem diz como a pessoa deve agir não está fazendo coaching, mas consultoria”, afirma. “Se o cliente não fizer as próprias descobertas, terá que recorrer ao profissional toda vez em que passar pela mesma situação.”

PROCESSO SELETIVO

Antes de contratar o serviço de um profissional de coaching, os especialistas indicam verificar se ele é certificado por alguma instituição e se o curso que fez é reconhecido e tem base científica.

“É preciso buscar referências de quem já contratou e fazer um processo seletivo, chamando dois ou três coaches para conversar e ver qual se adequa mais ao seu estilo”, recomenda André Bruttin, que é coordenador do núcleo de psicologia organizacional da PUC.

Foi o que fez o publicitário Victor Vieira, 24. Depois de entrevistar quatro profissionais, escolheu aquela cujo método lhe passou mais confiança. Seu objetivo era entender como empreender.

“Fazendo perguntas, a minha coach me puxava para um plano de ação”, conta.

No fim do ano passado, Vieira saiu da agência em que trabalhou por quatro anos para se tornar sócio de um bar. Hoje, ele está deixando o negócio para investir no próprio projeto no ramo. “O coaching me ajudou a arrumar a minha vida para chegar mais perto do meu sonho.”

PARA ATUAR, É PRECISO MAIS QUE UM CURSO

Com o aumento da demanda por coaching, explodiram também os centros de formação de profissionais da área. “Hoje, há uma indústria que promete treinamento fácil com métodos sem comprovação científica”, diz Villela da Matta, fundador da Sociedade Brasileira de Coaching.

No início do ano, a professora de idiomas Gabriela (nome fictício) pagou R$ 7.000 em um curso de formação em coaching de uma semana, numa turma de 80 alunos.

“Aprendi bastante, mas foi muito conteúdo de uma vez só”, afirma. “Depois do curso, não tivemos nenhum acompanhamento para avaliar a nossa evolução.”

Ela, que hoje estuda por conta própria, afirma que muitos de seus colegas tinham pouca ou nenhuma formação na área, mas saíram do curso acreditando que estavam prontos para atuar. “Fiquei assustada, porque algumas pessoas não têm condição nenhuma de atender alguém”, conta.

“Antes, eu acreditava que todo mundo podia ser coach, mas a verdade é que não pode”, afirma Jorge Oliveira, membro do conselho da International Coaching Federation (ICF) na América Latina.

O requisito básico para se tornar um profissional da área, na opinião do especialista, é não ter certezas rígidas. “Há pessoas que não conseguem não ter um viés ou querer transformar o cliente a partir da sua visão de mundo”, afirma.

Segundo Sigmar Malvezzi, professor do Instituto de Psicolgia da USP e da Fundação Dom Cabral, de nada adianta fazer um curso de coaching se o profissional não tiver erudição. “É preciso entender o mundo com certa profundidade e sistematização, senão terá uma atuação muito estreita”, avalia.

Para atuar nesse mercado, ele recomenda uma formação multidisciplinar, que pode ser em áreas como psicologia, sociologia, filosofia ou administração.

“Trabalhamos com desenvolvimento humano, é uma responsabilidade muito grande”, diz o coach Adi Leite.

Para ele, os cursos são apenas a introdução a um universo extremamente complexo.”É preciso se preparar o tempo todo. Não existe milagre”, afirma. “É um mercado de peixe grande. São poucos os que se formam e realmente conseguem viver de coaching”, completa.

Na opinião de Villela da Matta, o que faz um bom coach é a busca pelo resultado pessoal. “Você não tem como fazer com alguém um processo que não aplica para a sua vida”, afirma ele.

ELEJA SEU TÉCNICO
Quando e como contratar um coach

O QUE É
É o processo no qual o coach (profissional da área) e o coachee (cliente) trabalham em parceria para alcançar um objetivo específico por meio de um planejamento estratégico. Pode ser contratado por empresas ou pessoas físicas.

QUANDO
O especialista pode ser contratado em qualquer momento da carreira, mas pode ser mais interessante quando o profissional é promovido, está se sentindo estagnado ou quer mudar de área.

QUEM
O primeiro passo para escolher o coach é buscar referências. Não contrate um profissional no escuro. Converse com pessoas que já fizeram o processo com ele e pergunte sobre seu modo de trabalho e os resultados atingidos.

FORMAÇÃO
Faça um processo seletivo, chamando pelo menos dois profissionais para uma conversa. Peça referências, pergunte onde se formaram, quais são suas certificações e quanto tempo têm de experiência.

EMPATIA
Além do currículo, preste atenção se o estilo do trabalho do coach se adapta ao seu. Há profissionais que seguem linhas mais ligadas à psicologia positiva, que dá valor maior às potencialidades, ou à psicanálise, por exemplo.

PAPEL
Não espere que o coach lhe dê as respostas para os seus desafios. É função dele, por meio de questionamentos, fazer com que o cliente tome as suas próprias decisões. Cuidado com profissionais que forçam resoluções rápidas.

Fonte: Folha de São Paulo

7 hábitos que estão matando a sua produtividade

Anda improdutivo? Elimine estes hábitos

Quebrar um hábito não costuma ser uma tarefa fácil, mesmo quando ele claramente prejudica a sua produtividade e o seu bem-estar. Em artigo para o LinkedIn Pulse, o psicólogo Travis Bradberry defende que o que falta, em muitos casos, é simplesmente auto-controle. Segundo o especialista em inteligência emocional, conseguir dominar as próprias atitudes é essencial para o sucesso – e não apenas para render mais no trabalho. Uma pesquisa conduzida por estudiosos norte-americanos mostra que pessoas com bom auto-controle são mais felizes do que aquelas que cedem aos próprios impulsos. A tendência se confirma tanto a curto quanto longo prazo. No Pulse, Bradberry listou as atitudes que considera mais nocivas para a produtividade. Navegue pelas imagens para conhecer 7 delas:

1. Navegar na internet compulsivamente

Você sente uma espécie de “coceira” para checar o celular, assistir a um vídeo divertido ou ler um pequeno texto no Facebook durante o expediente? O hábito é muito comum, mas é menos inofensivo do que parece. Após uma quebra de atenção, levamos cerca de 23 minutos para voltar à nossa tarefa original, segundo Gloria Mark, especialista em distração digital ouvida pelo Wall Street Journal. Todo profissional pode – e deve – fazer pequenas pausas no trabalho para ser produtivo, mas elas precisam ser programadas. Segundo Bradberry, o cérebro precisa de 15 minutos ininterruptos de concentração para entrar em estado de flow, isto é, atingir o ápice do seu desempenho. Quebras constantes de atenção impedirão que você chegue a esse estado mental de hiperprodutividade.

2. Responder e-mails assim que eles chegam

Muitos especialistas em administração do tempo recomendam estabelecer horários determinados para checar a sua caixa de e-mails. Afinal, ler mensagens assim que elas chegam significa interromper constantemente a sua linha de pensamento. Uma dica é configurar alertas para os remetentes mais importantes, cujos recados serão os únicos a serem lidos imediatamente. Os demais e-mails podem ser checados nos horários pré-definidos para essa tarefa ou sempre que você chegar ao final de uma atividade.

3. Buscar energia nos alimentos errados

O nível de glicose no seu sangue funciona como um pedal acelerador do seu cérebro: quando está baixo, você se sente cansado, lento e dispersivo; quando está alto, você consegue trabalhar a todo o vapor. A quantidade ideal da substância para otimizar o seu desempenho é 25 gramas. O detalhe é que os efeitos da glicose para a sua produtividade podem variar muito de acordo com a fonte alimentar. Doces com açúcar refinado e refrigerantes, por exemplo, geram um salto de energia que dura apenas 20 minutos. Já aveia, arroz integral e outros alimentos com carboidratos complexos têm efeitos mais duradouros e, por isso, merecem ser priorizados.

4. Apertar o botão “soneca” do despertador

Ceder à tentação de ganhar mais alguns minutos de sono pela manhã pode parecer um “presente” que você dá a si mesmo. Mas esse hábito pode ter efeitos surpreendentemente negativos para o seu bem-estar durante o dia. Bradberry explica: o cérebro normalmente prepara o corpo para estar alerta na hora em que você costuma despertar. É por isso que muitas vezes acordamos um pouco antes do som do alarme. Quando você usa o botão “soneca” e volta a dormir, você perde esse “empurrãozinho” da natureza para acordar. Para ter manhãs mais produtivas, é melhor respeitar o primeiro alarme do relógio.

5. Aceitar todos os convites de reunião

Segundo Bradberry, executivos hiperprodutivos compartilham uma certa aversão a reuniões. “Eles as evitam ao máximo porque sabem que podem durar uma eternidade”, diz o especialista. Para não perder um tempo precioso do seu dia, é melhor ser bastante criterioso na hora de aceitar convites para esses encontros. Se de todas as maneiras for impossível fugir, a saída é lutar para que a conversa não extrapole demais a programação. De acordo com o especialista, as reuniões costumam ser muito mais interessantes e úteis quando precisam respeitar um horário rígido ou um limite claro para os temas a serem tratados.

6. Trabalhar em modo “multitasking”

Enquanto os especialistas ainda debatem se o multitasking é possível ou impossível neurologicamente, o fato é que fazer malabarismo com várias tarefas empobrece o seu desempenho, diz Bradberry. Isso porque pessoas bombardeadas por estímulos têm dificuldades de memorização e não conseguem prestar atenção suficiente no que estão fazendo. É mais produtivo e menos estressante começar uma atividade só depois de ter concluído a anterior.

7. Sacrificar a execução em nome da “perfeição”

Prezar pela qualidade da entrega é diferente de postergar indefinidamente o início de uma tarefa pela convicção de que ela ainda não foi bem planejada. O bloqueio causado pelo perfeccionismo aparece principalmente na hora de começar a atividade. O conselho Bradberry é não passar tempo demais diante de uma página em branco. Afinal, diz ele, não dá para melhorar o que ainda não foi feito, mas é possível aperfeiçoar o que você já começou.

Fonte: Exame

Mário Sérgio Cortella: “O segredo para acordar feliz na segunda-feira”

Está difícil encontrar motivação para o trabalho? Saiba como descobrir felicidade na rotina, segundo o filósofo e professor Mário Sérgio Cortella.

Encontrar alegria na carreira é um sonho antigo da humanidade. O filósofo chinês Confúcio (551 a.C.- 479 a.C) já arriscava um plano: “Busque um trabalho que você ame, e nunca mais terá que trabalhar um dia em sua vida”.

Atualmente no Brasil, o velho ideal parece especialmente distante. Combine crise econômica, instabilidade política, conflitos sociais e desemprego galopante, e está pronta a receita de veneno para a motivação de qualquer profissional.

Para o filósofo, educador e palestrante Mário Sérgio Cortella, os problemas conjunturais do país têm impacto inegável sobre a disposição do brasileiro para o trabalho. Mas o desânimo para levantar na segunda-feira de manhã também admite outras explicações, inclusive de natureza existencial.

Em entrevista exclusiva a EXAME.com, o estudioso discute os mecanismos por trás da motivação para o trabalho, o segredo para encontrar alegria na obrigação, entre outras questões centrais de seu novo livro, “Por que fazemos o que fazemos?” (Editora Planeta, 2016).

Na conversa, Cortella desconstrói o mito de que rotina e felicidade não se misturam, mas dá um puxão de orelha nos jovens que só esperam fazer o que gostam em suas carreiras. “É preciso ter o prazer como uma das referências para o trabalho, mas não como referência exclusiva”, afirma. “Sempre é necessário um desgaste para que você atinja um resultado”.

Confira a seguir os principais trechos da conversa com o filósofo, em que ele diz o que pensa sobre temas como propósito, obsessão pela carreira e equilíbrio entre lazer e trabalho:

EXAME.com – Em seu novo livro, você discute uma das maiores fontes de mal-estar do mundo contemporâneo: a dificuldade de encontrar motivação para o trabalho. Essa é uma questão sentida especialmente pelos jovens?

Mário Sérgio Cortella – Antes de tudo, é preciso distinguir motivação e incentivo. Motivação é aquilo que move, que movimenta, como um motor. É, portanto, algo interno, precisa estar dentro de nós. É possível incentivar outra pessoa, dar estímulos. Mas não dá para motivá-la.

Hoje, o jovem tem esse “motor interno” pouco acelerado em relação ao trabalho. As gerações anteriores, ao contrário, viam no trabalho uma obrigatoriedade, porque não dava para viver sem trabalhar e era preciso começar cedo.

Acontece que, nas últimas décadas, o Brasil construiu condições econômicas mais sólidas e uma parcela das famílias decidiu que iria subsidiar a ausência de ganho dos seus filhos. Isso faz com que o jovem tenha uma motivação muito menor. Se eu tenho 18, 19 anos, por que investir na carreira, se posso dedicar o meu tempo ao lazer? Uma parte dos pais e mães enfraqueceu a formação dos filhos nessa direção. Sob o pretexto de poupá-los, produziu e produz um efeito que é danoso.

EXAME.com – E agora? O que faz um jovem ter disposição para acordar na segunda-feira de manhã e ir trabalhar feliz?

Mário Sérgio Cortella – Em primeiro lugar, o propósito. Ele só ficará motivado se enxergar que aquilo para que vai se esforçar tem uma finalidade clara para ele.

Reconhecimento também é essencial, é a coisa de que o jovem mais necessita. Ele precisa ser entendido como alguém importante, porque a questão autoral se tornou central. O profissional não quer mais ser tratado apenas como uma peça de uma grande máquina, ele quer ser autor de algo. É a mesma lógica da matéria assinada por um jornalista: aparece lá o nome dele, mesmo que seja pequenininho. No mundo do trabalho, o reconhecimento se tornou mais importante do que a própria sobrevivência.

EXAME.com – Quando falam sobre seus ideais de carreira, muitos jovens dizem que querem “fazer o que gostam”. Eles estão confundindo prazer e obrigação?

Mário Sérgio Cortella – Uma das melhores coisas da vida é fazer o que se gosta. Só um tonto vai querer fazer algo desagradável. O que não posso esquecer é que, para chegar ao resultado de que eu gosto, há várias etapas pelas quais eu passarei que serão desagradáveis. Sempre é necessário um desgaste para que você atinja um resultado.

Os nossos medalhistas de ouro na Olimpíada precisaram fazer várias coisas de que não gostavam para chegar ao lugar de que gostaram, que é o primeiro lugar do pódio. É preciso ter o prazer como uma das referências para o trabalho, mas não como referência exclusiva. Se não for assim, haverá muita tristeza e frustração.

EXAME.com – Por mais prazeroso que seja, qualquer trabalho implicará repetição e rotina. É possível ter uma rotina prazerosa, ou isso é um paradoxo?

Mário Sérgio Cortella – É possível sim. Rotina é simplesmente uma forma de organização do trabalho. Não devemos confundir rotina com monotonia. Todos os dias eu levanto cedo, vou para meu escritório, sento para escrever, dou palestras. É uma rotina, isto é, uma atividade organizada, estruturada. Ela não produzirá distração nem chateação, a não ser que vire monotonia.

Quando eu entro num avião, quero que o piloto siga a sua rotina, mas não quero que ele entre num estado de monotonia. A rotina será prazerosa se eu enxergar o resultado dela como prazeroso. Quando deixa de ser assim, vira monotonia. É quando eu não vejo a hora de ir embora, de deixar tudo para trás.

EXAME.com – O excesso de trabalho está roubando cada vez mais tempo do lazer e da convivência familiar. Num mercado tão competitivo, ainda é possível ter uma carreira de sucesso sem sacrificar a felicidade em outros âmbitos da vida?

Mário Sérgio Cortella – É evidente que você precisa se dedicar à carreira, mas não pode deixar que apenas um aspecto da vida obscureça todos os demais. É preciso buscar um equilíbrio entre as diversas faces da existência. E esse equilíbrio é igual ao necessário para andar de bicicleta: você precisa estar sempre em movimento para não cair.

Equilíbrio significa ser capaz de ir aos extremos sem se perder neles. Você pode ter uma alimentação equilibrada, mas, de vez em quando, mergulhar com alegria numa garrafa de vinho, num churrasco. Mas não vai fazer isso todo dia, toda hora. Da mesma forma, quando as pessoas fazem cursinho pré-vestibular, elas não têm fim de semana, não têm balada, não têm nada. Mas ninguém vai passar o resto da vida fazendo cursinho, se não enlouquece.

Uma pessoa que passa o tempo todo obcecada pela carreira está adoentada. É preciso cautela, porque isso vai torná-la infeliz. Há momentos na vida em que você vai se dedicar mais aos filhos do que à sua carreira. Em outros, você precisará trabalhar por 12, 13 horas por dia e ficará menos tempo com a família. O importante é não se perder nos extremos, mas saber transitar entre eles.

EXAME.com – Não vivemos numa cultura que incentiva os extremos?

Mário Sérgio Cortella – Sem dúvida. Existe a ideia de que sucesso significa trabalho contínuo, que você deve esquecer os outros aspectos da vida. Nossa cultura incentiva isso, suga as pessoas, vai exaurindo suas forças, transformando cansaço em estresse. O cansaço resulta de um esforço intenso. O estresse é quando você já não tem compreensão do que está fazendo.

No entanto, o que é imposto pela cultura não é obrigatório. É preciso andar na contramão dessa ideia e tentar buscar o equilíbrio entre as diversas faces da vida. Não é fácil, mas também não é impossível.

Pense nisso e viva melhor!

Fonte: Exame

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